Stokoe
História da escrita de sinais
Foi preciso chegarmos aos anos 1960 , para que os trabalhos de Stokoe retomasse o caminho esboçado por Bébian (La Mimographie, 1825).

Stokoe's work led to a widespread recognition that sign languages are true languages, exhibiting syntax and morphology, and are not mere systems of gesture. <Ir>
Gallaudet University <Ir>


Roch-Ambroise Auguste Bébian <Ir>
Nasceu em Guadalupe em 4 de agosto de 1789 e faleceu em 24 de fevereiro de 1839. Um dos primeiros ouvintes a dominar a Língua de Sinais Francesa (FLS) com fluência.
Escreveu Mimographie (1825), em que propunha o primeiro Sistema de Escrita de Língua de Sinais para FLS.

Mimographie, ou Essai d'écriture mimique propre à régulariser le langage des sourds-muets (Roch-Ambroise Auguste Bébian, 1826) <Ir>
Sourds Muets Langage Naturel, 1817 <Ir>
Roch Ambroise Auguste Bébian es una de esas figuras cuya importancia ha sido injustamente preterida y olvidada en la historia de la Sordera. Además de haber sido un precursor de la moderna lingüística de las lenguas de señas, ... <Ir>
Transcriptión de CONOCER (SORDOS ALEMANIA) <Ir>

ECRIRE LES SIGNES. LA MIMOGRAPHIE D'AUGUSTE BEBIAN ET LES NOTATIONS CONTEMPORAINES (Renard, Marc) <Ir>

Ecrits sur la langue des signes française <Ir>

As linguagens de sinais (SLs) não desenvolveram um sistema de escrita próprio e, por usarem um canal de comunicação diferente, não podem ser representadas pela adaptação de um sistema projetado para linguagens vocais (VLs). Muitos sistemas foram desenvolvidos tentando representar os SLs, mas cada um deles tem sérias deficiências. Uma possível exceção é o SignWriting (SW), que é o assunto deste estudo. (Claudia Savina Bianchini Université de Poitiers, 2016) <Ir>
Valerie Sutton, desenvolveu a DanceWriting e em 1974, apresentou o sistema de escrita de sinais, SignWriting. <Ir>
"A alfabetização em SignWriting poderia criar uma ruptura interessante, uma vez que obrigaria a escola, ao menos por um momento, a não pensar no/em português, nem, (talvez) em um currículo em português, língua que estaria, como disciplina, na condição de segunda língua. Ou seja, ao menos por um momento, a escola teria que desnaturalizar a compreensão que tem do aluno surdo, teria que se rever também a seus objetivos e métodos. " (Souza, 2002, pg. 142) <Ir>

Marianne Rossi Stumpf: Biografia <Ir>
As comunidades surdas urbanas precisam de um nível adequado de leitura e escrita, compatível com a sociedade em que vivem. A escrita preenche funções específicas: comunicação à distância, fixar traços do passado, agendar atividades ... <Ir>
"Pensar sobre a surdez requer penetrar no 'mundo dos surdos' e 'ouvir' as mãos que, com alguns movimentos, nos dizem o que fazer para tornar possível o contato entre os mundos envolvidos, requer conhecer a 'Língua de Sinais'. Permita-se 'ouvir' essas mãos, pois somente assim será possível mostras aos surdos como eles podem 'ouvir' o silêncio da palavra escrita. (Quadros, 1997, pg. 119)" <Ir>
Marianne Rossi Stumpf: Vídeo
Marianne Rossi Stumpf: Glossário <Ir>
A INSERÇÃO DO SISTEMA SIGNWRITING NA FORMAÇÃO DOS
PROFISSIONAIS DE LIBRAS (Dissertação: MURILO SBRISSIA PITARCH FORCADELL, 2016)
... Perlin (1998, p.57) transcreve fatos sobre a escrita da segunda língua no
depoimento de uma surda de 40 anos, o que dimensiona a relação entre surdos,
leitura escrita:
É tão difícil escrever. Para fazê-lo meu esforço tem de ser num clima de
despender energias o suficiente demasiadas. Escrevo numa língua que não
é minha. Na escola fiz todo esforço para entender o significado das palavras
usando o dicionário. São palavras soltas, elas continuam soltas. Quando se
trata de pô-las no papel, de escrever meus pensamentos, eles são marcados
por um silêncio profundo. Eu preciso decodificar o meu pensamento visual
com palavras em português que tem signos falados. Muito há que é difícil ser
traduzido, pode ser apenas uma síntese aproximada. Tudo parece um
silêncio quando se trata da escrita em português, uma tarefa difícil, dificílima.
Esse silêncio é a mudança? Sim, é. Fazer frases em português não é o
mesmo que fazê-las em Libras. Eu penso em Libras, na hora de escrever em
português eu não treinei o suficiente para juntar numa frase todas as palavras
soltas. Agora no momento de escrever, eu escrevo diferente. Quando eu leio
o que escrevo, parece que não tem uma coisa normal como a escrita ouvinte,
falta uma coisa, não sei o quê. Não sei se o que escrevo são palavras minhas,
elas são exteriores, não fazem parte de meu contexto. Parece não cair bem
na frase, parece que a escrita do pensamento não dita o que quero dizer.
Vezes sem conta parece-me dizer coisas sem sentido. <Ir>

